terça-feira, 9 de outubro de 2007

A Verdade que Salva

Que é a Verdade?

No mundo hoje, existem muitas verdades. Verdades que machucam, verdades que escandalizam, verdades que decepcionam, verdades que intrigam, verdades muitas vezes apresentadas pela metade, enfim, verdades para satisfazer o diversificado gosto das pessoas.

Portanto, a bem da verdade, é correto que se destaque a existência de verdades balsâmicas, verdades que curam, verdades que alegram, verdades que satisfazem, verdades que esclarecem, verdades que são verdades, enfim, verdades para satisfazer as mais profundas e significativas necessidades das pessoas.

Uma relevante verdade que precisamos saber e aceitar, se é que desejamos ter supridas nossas necessidades básicas, refere-se à nossa verdadeira condição de seres humanos, cuja natureza pecaminosa nos torna presas frágeis diante das “astutas ciladas do diabo”. Em palavras mais simples e diretas, temos uma grande facilidade para nos afastarmos do plano de Deus para nosso viver e assim cometermos pecados horríveis aos olhos de nosso Pai de amor. Outro aspecto essencial de nossa natureza pecaminosa tem a ver com a tendência para nos satisfazermos com as verdades que machucam, verdades capazes de criar um escândalo, verdades cuja divulgação faz as pessoas se decepcionarem, verdades apresentadas de tal forma que chegam a intrigar os mais sensatos, verdades às vezes propagadas apenas em parte, desligadas de seu contexto geral, enfim, verdades que longe de nos proporcionar alimento para a alma, têm a propriedade de exercer uma influência danosa, satisfazendo nosso ego, sim, mas nos afastando da verdade que transforma e nos torna semelhantes Àquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida, Cristo Jesus, nosso Senhor.

A constatação dessa aresta de nossa natureza com tendências para nos satisfazermos com as nefastas verdades dos erros alheios sejam eles cometidos pelas pessoas isoladamente, ou em nome de uma instituição religiosa qualquer deve nos fazer pensar seriamente nas palavras de Cristo em Mateus 7: 1 a 5:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”.

As palavras de Cristo são claras, diretas e acima de tudo incisivas. Mais ainda, indigestas, bem diferentes das palavras usadas por João no Apocalipse (cap. 10:10) referindo-se ao livrinho cujas palavras eram “doce como o mel”, mas em seu “estômago ficou amargo”. Jesus, sem rodeios, proferiu palavras amargas do começo ao fim, deixando claro que ao emitirmos um juízo sobre o nosso próximo, somos passíveis de julgamento. A nossa dificuldade para digerir as palavras de Cristo se deve exatamente à nossa pecaminosidade, também tendenciosa a justificarmos nossos atos, julgando-os corretos e necessários a fim de que a verdade seja exaltada, não importando se ela machuca, escandaliza, decepciona, intriga ou ainda se está sendo divulgada apenas em parte, isolada de seu contexto amplo que envolve outros aspectos que, devidamente apresentados, proporcionariam uma visão correta do assunto em pauta.
No entanto, as palavras de Cristo, longe de insinuar que devemos fazer vista grossa aos erros do nosso próximo, nos advertem contra o perigo da incoerência, pois afinal somos todos pecadores e sujeitos aos mesmos erros, razão pela qual proferiu as solenes palavras aos escribas e fariseus que flagraram a mulher em adultério: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. (João 8:1 a 11).

Importa que se considere ainda que as palavras de Cristo, além da advertência contra a incoerência e o fato de sermos passíveis de julgamento, contém uma intrínseca apologia quanto ao nosso dever de amarmos o nosso próximo que se encontra em erro e para com ele expressarmos a misericórdia.

A esta altura de nossas considerações é possível que, pelo fato de estarmos apregoando a importância do amor e misericórdia para com os que erram, já os mais variados juízos estejam se formando a nosso respeito, tanto maus quanto bons. Para quem, porventura esteja emitindo mau juízo a nosso respeito, é importante que deixemos claro que, sendo humanos, todos estamos no mesmo barco, sujeitos às mesmas intempéries causadas pelo pecado em nossa natureza.

Erros merecem punição?

O objetivo de nossa dissertação não se trata de uma defesa aos erros que indivíduos tenham cometido em seu próprio nome ou em nome de uma ou outra instituição religiosa. Muito pelo contrário, pois erros são erros e por causarem transtornos, são passíveis de punição. Faz parte do ensino religioso que aquele que comete pecado, pague pelo pecado que cometeu. Trata-se da lei da semeadura e colheita exarada claramente em Gálatas 6:7:

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Confirmada em Apocalipse 22:12: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”.

Quanto ao assunto em pauta, o de pronunciarmos juízos sobre os erros cometidos por alguém, Jesus foi outra vez direto ao ponto quando os fariseus, que nos Evangelhos são identificados como hipócritas, atribuíam ao demônio, um milagre de Jesus ao libertar um jovem endemoninhado. Após dizer claramente que tais pessoas faziam parte de uma “raça de víboras”, afirmou no verso 37 de Mateus capítulo doze: “porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado”.
Ora, se pessoas que se arvoram em promotores para encaminhar o andamento das causas e certos atos de justiça de erros pessoais e institucionais, bem como juízes para emitir a sentença de sua culpabilidade estão sujeitas ao julgamento divino, quanto mais aqueles que, devido erros por eles cometidos, deram oportunidade para a fomentação pública provocando machucaduras irreparáveis, escândalos que decepcionam, intrigas que excitam a malquerença, verdades contadas apenas em parte que criam um mal-estar geral nos ouvintes e leitores, sim... quanto mais quem de alguma forma provocou todo esse clima de desordem entre os crentes, terá de prestar contas diante de Deus.

Não são poucas as referências bíblicas que condenam aqueles que fazem outros a pecar. Em 1 Reis nós encontramos um exemplo de um rei, Baaza, que “fez o que era mau aos olhos do Senhor” (15:34). A reação de Deus? No capítulo 16:2 lemos: “Porquanto te levantei do pó e te constituí príncipe sobre o meu povo de Israel, e tens andado no caminho de Jeroboão e tens feito pecar a meu povo de Israel, irritando-me com os seus pecados”.

Sem entrar no mérito da questão, ou seja, os erros que porventura vêm sendo cometidos, pois este não é o nosso objetivo, deixamos claro pela Luz das Escrituras Sagradas que agir erroneamente diante dos olhos do Senhor significa irritá-lO. Principalmente, quando nossos erros levam outros a pecar, não importa como, se aceitando e seguindo nossos erros, ou dando oportunidade para que outros venham a fomentá-lo publicamente.Um erro que venhamos a cometer não justifica o erro de tantos outros qualquer que seja a racionalização. Em qualquer das situações estaremos desonrando a Deus e agradando ao inimigo que deseja ver o arraial dos filhos de Deus em estado de calamidade públical.

Em tais circunstâncias, qual deve ser nossa atitude, ao constatarmos um erro de nosso irmão ou da instituição da qual fazemos parte? Sair a público e denunciar a todo pulmão, já vimos que não é uma atitude de seguidor de Cristo. Racionalizar, não resolve o problema, pois continuaremos fazendo a obra de Satanás. Jesus foi claro e é um ensino puramente bíblico. Lemos em Mateus 18:15: “Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre-lhe o seu erro. Mas faça isso em particular, só entre vocês dois. Se essa pessoa ouvir o seu conselho, então você ganhou de volta o seu irmão”. (NTLH). Em Gálatas 6:1 temos mais: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado”.

Denúncias públicas X Cristianismo prático

Parece ser um ato heróico e corajoso divulgar os erros de alguém tornando-os públicos, passando assim a imagem de estar a serviço do saneamento básico nas fileiras do povo de Deus. Isso, porém, denota a fraqueza e o temor de encarar a pessoa em erro. Ir até a pessoa, em particular, nisso sim, se manifesta a verdadeira coragem do verdadeiro cristão. Coragem que pode desencadear outro ato de coragem, o do arrependimento daquele que está no erro. Se em nossa maneira de definirmos coragem imaginamos palavras duras, ásperas, ferinas, sarcásticas, a Palavra de Deus nos estimula ao “espírito de brandura” que pressupõe a mansidão, característica dAquele que é o Exemplo no trato com o pecador.

E se aquele que se encontra em erro ou leva outros a pecar não quiser ouvir? O ensino de Cristo continua claro em Mateus 18: 16 a 18:

“Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus”.

Diante de orientações tão objetivas não há como justificar atitudes não condizentes com o espírito cristão quanto ao tratamento dos casos de “abusos e mudanças doutrinárias” que vêm sendo divulgados. É possível concordarmos com as dificuldades e obstáculos que serão encontrados nesse caminho do diálogo cristão em busca da solução do impasse que vem se prolongando e criando divisões entre o povo de Deus. E essas dificuldades não serão exclusividade do grupo da “situação” ou da “oposição”. É possível que ambos apresentem dificuldades e justificativas para se omitirem dessa “trégua” visando o entendimento e o bem comum da igreja como um todo. Tudo, porém, a nosso ver, não passará de racionalização e fuga ao dever cristão quanto à busca do consenso envolvendo assuntos controvertidos. O exemplo bíblico relatado no livro de Atos, capítulo 15, tem sido observado? Em que termos?

Como expectador, não me sentindo bem com o clima de “guerra” que vem se intensificando, tenho me dirigido, se não a todos, pelo menos a alguns de ambos os lados, mais pelo lado da liderança da igreja, argumentando com base nas Escrituras, sugerindo e incentivando o diálogo cristão entre ambas as partes, pois creio que as pessoas tanto de um lado como do outro, são sinceras e desejam o bem da igreja, salvo as exceções que infelizmente sempre existem.

Não tenho sugerido reuniões no sentido vertical na qual os teólogos falam e os demais devem ouvir. Tenho sugerido uma espécie de concílio onde, em plano horizontal, todos os interessados possam discutir os assuntos pautados com antecedência, todos baseados a princípio somente nas Escrituras Sagradas. Tenho sugerido jejum e oração, respeito e consideração mútuos, pois se assim não for jamais haverá entendimento, seja lá qual for. O espírito de Cristo deve reinar absoluto. (leia também o artigo "Divergências na Igreja")

Para tanto, o preparo do coração deve começar desde já com a pregação das verdades balsâmicas, verdades que curam, verdades que alegram, verdades que satisfazem, verdades que esclarecem, verdades que são verdades, enfim, verdades para satisfazer as mais profundas e significativas necessidades das pessoas. Verdades que exaltem a Cristo Jesus. Verdades que, ao invés de polemizar, crie e desenvolva o desejo nas pessoas de aceitarem a Jesus como Salvador pessoal.

Esse, o motivo pelo qual decidi pela publicação deste blog. 1 Coríntios 9:16 “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!”

Um abraço! Que Deus esteja sempre ao nosso lado.

Leia também o artigo "Situação X Oposição - Quem ganha esse jogo?"

7 comentários:

Francisco A. de Azevedo disse...

O que acontece é que em muitos cumpre-se o que Paulo chama de: "CONSCIÊNCIA CAUTERIZADA OU MARCADA COM FERRO EM BRASA".

Quanto ao termo “Ferro em brasa”; vem a minha memória o texto de Paulo, em 1 Timóteo 4:1 a 5, que diz: “O Espírito de Deus diz claramente que, nos últimos tempos, alguns abandonarão a fé. Eles darão atenção a espíritos enganadores e a ensinamentos que vem de demônios. Esses ensinamentos são espalhados por pessoas hipócritas e mentirosas, pessoas cuja consciência está morta como se tivesse sido queimada com ferro em brasa. Essas pessoas ensinam que é errado casar e que é errado comer certos alimentos. Mas Deus criou esses alimentos para aqueles que crêem e conhecem a verdade os comam depois de terem feito uma oração de agradecimento. Tudo que Deus criou é bom e, portanto nada deve ser rejeitado. Que tudo seja recebido com uma oração de agradecimento, porque a palavra de Deus e a oração tornam todos os alimentos aceitáveis a Deus.”

Continuando o comentário, segue-se que: “Ferro em Brasa” é usado até hoje para marcar bois, para que escapulindo algum de sua fazenda, você possa buscá-lo na fazenda vizinha, provando pela marca a sua propriedade. Imagino que antigamente marcavam também os escravos rebeldes e fujões, provando também ser proprietário.
Existem certas doutrinas hoje em dia, e existiram na época de Paulo; como a dos fariseus, que julgavam ser os donos da verdade. A Consciência deles eram tão apegadas as suas regras e doutrinas, que eles próprios se manipulavam e se oprimiam(Se torturavam e se machucavam) . Se alguém manifestava pensar diferente, logo diziam que seria castigado e, que os milagres de quem pensava diferente procederia de belzebu (no caso os milagres de Jesus).

Hoje, em certas doutrinas existe o controle de multidões, simplesmente, usando a mesma técnica. Pessoas com a mente direcionada, que lêem apenas livros de algum autor, recusando qualquer outra fonte, ficam dominados, ou seja, com a mente controlada, como que se estivesse marcada com “Ferro em brasa”, marcas estas difíceis de remover, senão impossível.
Pessoas tão apegadas que se recusam a aceitar o lógico e o racional em favor de suas convicções, inculcadas, pela literatura que consultam todo dia; que consideram a última palavra, ou seja como a verdade absoluta.

Pergunto? Você é apegado, manipulado, usado por alguma organização, ou marcado como que por ferro em brasa por alguma doutrina??

Você é convertido à doutrina ou ao Nosso Bendito Jesus, Nosso Salvador Querido, Cristo Jesus, Filho do Eterno?

Tenho recentemente lido testemunhos de algumas pessoas que sofreram amarguradamente ao tentar se livrar deste jugo de escravidão.

Cristo Disse : ‘ Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” João 8:32

Atenciosamente

Que a Paz, Bondade, misericórdia, amor, saúde, conforto, fé, esperança, luz verdadeira e salvação de Deus, seja com todos em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

do Irmão
Francisco

Francisco A. de Azevedo disse...

Aos Cristãos que lêem este blog :
Sr. Leon,
Não deixe de publicar o meu comentário. Obrigado.

Eu pensava que tinha um bom relacionamento com Deus, mas descobri que era muito mais com a Organização. Eu pensava que era convertido a Jesus Cristo, mas descobri que era muito mais convertido a doutrina.

Doutrina e ensinos usados para manipular, dominar e controlar pessoas. Pessoas que lêem livros de uma determinada orientação doutrinária. Quando você está lendo algum outro livro, digo de outra orientação, logo dizem: "Cuidado você pode se contaminar!"

Portanto, cuidado para nós também! sabe porquê? Porque a Organização que você defende com unhas e dentes pode algum dia ficar do lado dos poderosos deste mundo e deixar você chupando os dedos. Ou não tem sido assim a vida toda? Você tem sido usado e manipulado por ela. Será que Percebe?

Veja o que encontrei:

"Técnica de manipulação e domínio sobre pessoas" - Diga-se de passagem, me parece que era conhecida por alguns pioneiros.


'O PRIMEIRO PASSO PARA A APOSTASIA é estabelecer um credo e dizer que devemos crer nele. O SEGUNDO é fazer desse credo um teste de discipulado. O TERCEIRO é provar os membros por esse credo. O QUARTO passo é denunciar como heréticos aqueles que não crêem no credo. E, QUINTO, persegui-los por isso'. (John Loughborough)

Uma vez me disseram, mais ou menos com estas palavras: " Depois que você doutrina as pessoas, Elas fazem o que você quer e você as leva para onde quizer". Não gostei e disse para a pessoa, que o meu objetivo era levar as pesssoas para Jesus Cristo, meu amável salvador, e não levá-las para fazer o que eu quisesse."

Veja mat 23:15.


Veja a advertência do Apocalipse :
Cap. 3:
15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; Oxalá foras frio ou quente!
16 Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.
17 Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e
miserável, e pobre, e cego, e nu;
18 aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te
vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.

Veja é cega... estará disposta a comprar colírio, para começar a ver???

Veja o que Jesus disse de um cego tentar conduzir outro:
Mateus 15:
14 Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco.

É claro que precisamos freqüentar uma Igreja, mas lembrem-se nosso guia é Jesus e nós devemos servi-lo.

Como diz: "Freqüentamos a Igreja tal, mas servimos a Jesus" que é o Único Guia confiável.

A Paz de Cristo

Do Irmão Francisco

Francisco A. de Azevedo disse...

Continuação do comentário anterior...

2 - Doutrina 2 - Proíbem uso de certos alimentos.

Realmente faz sentido esta denúncia de 1 Tim 4:1 a 5.

Quando Jesus citou "OVOS" entre as boas coisas que um pai pode dar a seu filho, quem estava certo, Jesus ou Ellen White ?

Lucas 11:

11. Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente?
12. Ou se lhe pedir um OVO, dar-lhe-á porventura um escorpião?

" Estudos Testemunho sobre o Regime Alimentar (1926), página 59, n º 3 - Título: Capítulo 15 -

Alimentação da Criança:

"Se vocês põem sobre suas mesas, MANTEIGA, OVOS E CARNE, e seus filhos comem dela. --- Eles estão sendo alimentados com as coisas que excitam as suas paixões animais, e então vocês se reunem e pedem a Deus para abençoar e proteger seus filhos; quão alto chegam as suas orações?"

Tenho o Livro "Conselhos Sobre o Regime alimentar" de Ellen G White;12ª Edição de 2007; Fui ao capítulo 13, Dieta Infantil, pag 245, e lá está:

"Devíeis estar ensinando vossos filhos. Devíeis instruí-los sobre como fugir aos vícios e corrupção deste século. Em vez disto, muitos estão empenhados em conseguir alguma iguaria saborosa. Colocais sobre a vossa mesa MANTEIGA, OVOS e CARNE, e vossos filhos disso participam. Alimentam-se dos próprios artigos que lhes excitam as paixões animais, e então ides à reunião e pedis a Deus que abençõe e salve vossos filhos. Que altura alcançarão as vossas orações? Tendes uma obra a realizar primeiro. Depois de haverdes feito por vossos filhos tudo que Deus deixou ao vosso cuidado, podereis então, com confiança, reclamar o auxílio especial que Deus vos prometeu dar."

Vejam em Inglês?
Testimony Studies on Diet and Foods (1926), page 59, paragraph 3 -- Title: Chapter 15 - Feeding of Children "You place upon your tables butter, eggs and meat and your children partake of them. They are fed with the very things that will excite their animal passions, and then you come to meeting and ask God to bless and save your children. How high do your prayers go?

Diga-se de passagem, que as orientações de EGW ultrapassam em muito as orientações bíblicas sobre regras alimentares dadas aos Hebreus, Israelitas ou Judeus.

Isto é intrigante, Preocupante e deconcertante para os ASD.

Cordialmente,

Francisco A. de Azevedo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Francisco A. de Azevedo disse...

Início do comentário anterior..

Senhores Cristãos,

Primeira Carta de Paulo a Timóteo(Abusos: Sinais dos últimos tempos)

Cap 4

1- O Espírito diz claramente que, nos últimos tempos, alguns renegarão a fé e se APEGARÃO a embusteiros e a doutrinas diabólicas,

2- deixando-se iludir por pessoas falsas e mentirosas, com a consciência marcada com ferro em brasa.

3 - Proíbem o matrimônio e o uso de certos alimentos que, no entanto, foram criados por Deus para serem tomados com ação de graças pelos fiéis e por aqueles que chegaram ao conhecimento da verdade,

4 - pois toda criatura de Deus é boa, e não se deve rejeitar coisa alguma que se usa com ação de graças.

5 - Com efeito essas coisas são santificadas pela palavra de Deus e pela oração.

Muitos lêem estes os versos 1 e 2 e vão buscar estas doutrinas de DEMÔNIOS (doutrinas diabólicas) em outras partes da bíblia. Isto me deixa perplexo, pois as doutrinas que Paulo quis mostrar estão na seqüencia nos versos 3, 4 e 5.

Que são:

1 - Doutrina 1 - Proibição do Matrimônio;
2 - Doutrina 2 - Proíbem uso de certos alimentos.

Vejam Conselhos e testemunhos sobre estes assuntos...

1 - Doutrina 1 - Proibição de Matrimônio:

segue aconselhamento Ellen G.White a não se casar(não contrair matrimônio). Veja parte do testemunho de Paul N. Barker, contemporâneo de ELLEN G WHITE.(cita ano 1901)

Fonte: Testimony by Paul N. Barker, no link =
http://www.truthorfables.com/Testimony_by_Paul_Barker.htm

Tradução do Google tradutor.. com pequenas correções..

Selecionei só a parte que trata de matrimônio; Abrindo o link fonte você terá todo testemunho em inglês.

Diz Ele:
Quando eu tinha quatro anos, a família mudou-se para Missoula Montana, onde começou a freqüentar a Igreja dali, que era pequena (fígado fumado colorido) edifício ao lado da subestação da estrada de ferro do Norte do Pacífico, onde os serviços religiosos eram muitas vezes completamente abafados pelo barulho de comutação de motores e batidas de carros . Nós não tínhamos muito mais do que tínhamos, QUANDO SE ESTABELECERAM AQUI A SRA. WHITE QUE ENVIOU NOTIFICAÇÕES PARA AS IGREJAS DE QUE A VINDA DO SENHOR ESTAVA TÃO PERTO QUE NÃO DEVIAM MAIS SER REALIZADOS CASAMENTOS NA IGREJA E QUE OS MEMBROS JÁ CASADOS DEVIAM VIVER COMO VIRGENS CASTOS . Consternação era comum. Embora sendo apenas uma criança de cerca de cinco ou seis anos de idade ainda posso visualizar o ministro em frente à igreja, com lágrimas escorrendo pelo rosto, confessando à Igreja que Satanás o havia tentado durante as horas de escuridão da noite e que tinha caído, mas que com a ajuda de Deus ele se manteria firme na próxima vez; apenas para repetir o desempenho no sábado seguinte. Na minha idade eu não conseguia descobrir qual terrível tentação que o ministro teve durante as horas das noites escuras, até que eu era mais velho que eu entendi o que foi que aconteceu.

A denominação de hoje nega categoricamente que isso aconteceu, o que não melhora em nada a minha estimativa da sua integridade.

Veja como está nos seus escritos:

"Nesta era do mundo, com as cenas da história da Terra prestes a se findar, e estando prestes a entrar no tempo de angústia como nunca houve, quanto menos casamentos contraídos melhor para todos, homens e mulheres."
5. Testimonies, p. 366.(Veja citação em Testemunhos para a Igreja,vol 5, página 366
Filtragem -livros de hoje.

Veja em Inglês:

"In this age of the world, as the scenes of earth’s history are soon to close and we are about to enter upon the time of trouble such as never was, the fewer the marriages contracted, the better for all, both men and women." 5 Testimonies, p. 366 -(citação do livro: testemunhos para a Igreja, vol 5,pag 366).

2 - Doutrina 2 - Proíbem uso de certos alimentos.


continua no comentário anterior..

Francisco A. de Azevedo disse...

Continuação do comentário anterior...

2 - Doutrina 2 - Proíbem uso de certos alimentos.

Realmente faz sentido esta denúncia de 1 Tim 4:1 a 5.

Quando Jesus citou "OVOS" entre as boas coisas que um pai pode dar a seu filho, quem estava certo, Jesus ou Ellen White ?

Lucas 11:

11. Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente?
12. Ou se lhe pedir um OVO, dar-lhe-á porventura um escorpião?

" Estudos Testemunho sobre o Regime Alimentar (1926), página 59, n º 3 - Título: Capítulo 15 -

Alimentação da Criança:

"Se vocês põem sobre suas mesas, MANTEIGA, OVOS E CARNE, e seus filhos comem dela. --- Eles estão sendo alimentados com as coisas que excitam as suas paixões animais, e então vocês se reunem e pedem a Deus para abençoar e proteger seus filhos; quão alto chegam as suas orações?"

Tenho o Livro "Conselhos Sobre o Regime alimentar" de Ellen G White;12ª Edição de 2007; Fui ao capítulo 13, Dieta Infantil, pag 245, e lá está:

"Devíeis estar ensinando vossos filhos. Devíeis instruí-los sobre como fugir aos vícios e corrupção deste século. Em vez disto, muitos estão empenhados em conseguir alguma iguaria saborosa. Colocais sobre a vossa mesa MANTEIGA, OVOS e CARNE, e vossos filhos disso participam. Alimentam-se dos próprios artigos que lhes excitam as paixões animais, e então ides à reunião e pedis a Deus que abençõe e salve vossos filhos. Que altura alcançarão as vossas orações? Tendes uma obra a realizar primeiro. Depois de haverdes feito por vossos filhos tudo que Deus deixou ao vosso cuidado, podereis então, com confiança, reclamar o auxílio especial que Deus vos prometeu dar."

Vejam em Inglês?
Testimony Studies on Diet and Foods (1926), page 59, paragraph 3 -- Title: Chapter 15 - Feeding of Children "You place upon your tables butter, eggs and meat and your children partake of them. They are fed with the very things that will excite their animal passions, and then you come to meeting and ask God to bless and save your children. How high do your prayers go?

Diga-se de passagem, que as orientações de EGW ultrapassam em muito as orientações bíblicas sobre regras alimentares dadas aos Hebreus, Israelitas ou Judeus.

Isto é intrigante, Preocupante e deconcertante para os ASD.

Cordialmente,

16 de dezembro de 2010 06:54

Francisco A. de Azevedo disse...

Leon,

Saudações Cristãs!

Só para completar os comentários anteriores....

Os católicos não ensinam que as pessoas não devam se casar, pois apenas os que se dedicarem ao evangelho e que são orientados a não se casar(Como o próprio Jesus e Paulo disseram Mat 19:12 e 1 Cor 7:32 a 35. Não ensinam isto como doutrina para a grande multidão de católicos, portanto ao meu ver não se enquadram no cumprimento da profecia de I Tim citada em comentários anteriores.

Veja as passagens que fundamentam o celibato


Mateus

19.12 Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita.


1 Coríntios

7.32 O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor;

7.33 mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa,

7.34 e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido.

7.35 Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda enredar-vos, mas somente para o que é decoroso e vos facilite o consagrar-vos, desimpedidamente, ao Senhor.

Concluindo:


Veja, os padres tem fundamentação bíblica nas palavras de Jesus e do Apóstolo Paulo e fazem votos para não se casarem, dedicando-se única e exclusivamente ao Senhor. Outra coisa bem diferente é dizer que não se deve casar e não ter filhos por causa da proximidade da volta de jesus e etc.


O Que acontece é que ninguém nos mostra estas passagens bíblicas citadas.

Nao estou dizendo que ICAR não tem doutrinas e costumes anti-bíblicos. Quem lê a bíblia com isenção sabe que tem.

Graça, saúde e paz!

Alberto.